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Cerca de 50% da produção de vinhos do mundo são de exportação italiana

Cada região ou cidade da Itália possui seus próprios costumes e tradições. Da mesma forma, é possível aplicar isto ao solo italiano, terra tão cheia de vida!
Cada colina e cada parcela daquela terra possui características muito específicas que não se encontram em nenhum outro lugar do mundo. Sendo assim, um solo muito fértil, especialmente pelas uvas, com mais de 400 variedades. Haja vista tanta diversidade e variedades por cada uma dessas regiões, é possível perder-se em meio a tantas listas de vinhos. Por tanto, aqui nós trouxemos este pequeno guia resumindo as principais regiões e vinícolas e descrevendo algumas de suas características. Neste post reunimos 5 dessas regiões.

Norte de Piemonte

A região do norte de Piemonte na Itália produz alguns dos vinhos tintos mais famosos do país: Barolo e Barbaresco. Localizado no vale do rio Po, a região está rodeada pelos Alpes gelados helados em direção ao norte e encontra-se próxima a climas cálidos dos mediterrâneos, que criam uma névoa característica que ajuda a amadurecer a uva Nebbiolo utilizada em ambos os vinhos. Nebbiolo produce vinhos tintos de cor clara que são audazes, tânicos y envelhecem bem, tornando-se ainda mais saborosos devido ao tempo. O Barolo, apelidado de “O Rei dos Vinhos”, desenvolve uma essência perfumada, rosa e trufa ao envelhecer e combina bem com importantes pratos, seja carne vermelha ou outros pratos abundantes. Outras uvas populares cultivadas em Piemonte são Barbera e Dolcetto, são considerados vinhos mais “cotidianos”; devem ser degustados quando ainda são considerados novos e ter taninos suaves, tornando-se mais saborosos e suaves, com combinações de alimentos. Barbera produz vinhos com um rico sabor e cristalizado com frutas e conserva também uma ligeira sensação na boca, já o Dolcetto está bem equilibrado em termos de acidez e amargor.

Conheça algumas das principais vinícolas da Itália e os principais vinhos do país

Toscana

A Toscana é a localidade dos vinhedos mais pitorescos da Itália, verdes colinas e onde encontra-se o vinho mais conhecido do país, o Chianti. É a região da vinícola mais antiga da Itália, século VIII aC aproximadamente. Seus vinhos, de um modo geral, são uma mistura que incorpora uvas Sangiovese nativas, e produz vinhos desde os mais amargos aos mais ácidos que abarcam uma ampla variedade de sabores, dependendo dos arredores do local. O Chianti é feito em um 80% de Sangiovese. A região em si estende-se por uma grande área da Toscana, que compreende entre várias cidades e povos que produzem vinho, tal como o Brunello di Montalcino, que é elaborado em um 100% Sangiovese, e muito mais apreciado, junto ao Barolo e ao Barbaresco conformam os “Três Grandes B” do vinho italiano. O melhor vinho branco da Toscana chama-se Vernaccia di San Gimignano, feito da uva Vernaccia que produz um sabor crocante e cítrico.

Vêneto

O nordeste de Vêneto está localizado entre as regiões vitivinícolas mais produtivas da Itália, conhecida pela produção do espumante vinho Prosecco. Este vinho branco é produzido no norte de Veneza, em uma região denominada Valdobbiadene e tornou-se famoso por ser um substituto mais barato do Champagne, com espumas mais rápidas e de menor permanência no paladar. O Prosecco é realizado principalmente com uvas Glera, ainda que seja possível incorporar outras variedades de uva, em uma porcentagem menor. O clima fresco da região dos Alpes ajuda a cultivar alguns vinhos frescos e brancos mais frescos como o Soave, elaborado com uvas Garganega, e o frutado Pinot Grigio. Ao redor das zonas mais quentes, próximo do Adriático e do Lago de Garda, são produzidos vinhos tintos notáveis como Valpolicella, Amarone e Bardolino.

Emilia-Romagna

A grande e fértil região de Emilia Romagna abarca quase todo o centro da Itália desdeo leste até a costa oeste e é uma das zonas produtoras de vinho mais antigas do país. Produz o famoso Lambrusco, um vinho tinto espumante feito com uma uva do mesmo nome que foi cultivada pela primeira vez pelos antigos etruscos.Além disso, se apresenta em diversos graus de seco frente ao doce e, com frequência, possui alta acidez. Ainda assim, caracteriza-se por ser mais refinado que outras versões demasiadamente doces, encontradas em outros países. Os vinhos regionais combinam bem com a culinária tradicional e o Lambrusco é um ótimo complemento para os pratos típicos da Emilia-Romagna, como carnes, lasagna cremosa, tortellini,etc que ajudam no processo de digestão destes alimentos. Outras variedades dominantes cultivadas na região são: Malvasia, Trebbiano, Barbera e Sangiovese.

Sicília

A Sicília é a maior ilha do Mediterrâneo, possui excelentes condições para o cultivo do vinho e, de fato, é a região de maior quantidade de vinhedos da Itália. Além disso, é um local famoso famoso pelo doce Marsala, um vinho que está fortificado com Brandy que, em maior frequência, utiliza-se da culinária característica para criar diferentes molhos de caramelo. O Zibibbo é outro vinho doce aromatizado que se produz na ilha siciliana de Pantelleria, mas, ao invés de ser fortificado, as uvas são fermentadas ao sol, e assim são adquiridas algumas das características similares a Marsala, mas com menor teor alcóolico. Tratando-se de beber vinhos, o Nero d’Avola é o mais popular da Sicília. É um vinho tinto bastante encorpado, com alta acidez. Alguns dos vinhos mais suaves produzidos nos arredores do Monte Etna estão tornando-se cada vez mais populares, sendo realizados com uvas como Nerello, Frappato e Catarratto.

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